Fogo Partisan
Precisava do escuro
Para seus olhos deflagrarem um brilho rubro
Sob uma fonte amarelada e viva.
Inquieta!
Nove dias sob o fogo
Ao que o coração clama
Enquanto amanhece
Tal quando adormece.
À tarde.
Enquanto o sono teima
Rasgando – se em tiras pecaminosas
Um tiro impiedoso na sua face
O cansaço salta à cama
Os dedos suados que me toca os ombros.
A violência!
As palavras benditas
Artefato à beira do colapso
Como quem precisa novamente
De uma droga inocente
Casta
De querer e abdução
Pronta para trair o meu não.
Hoje.
Não terei que inventar desculpas
Sei o que tenho nas mãos
O que cabe em meus braços
A luta foi enclausurada.
Somente amanhã direi palavras estéreis!
Esconderei – lhe em suas trincheiras.
2 Acenderam os faróis :
Mister,ainda que não seja noite, os faróis continum acesos, isso é bom para a obscuridade de todas as trincheiras...Abraço.
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