8 de set. de 2010

Fogo Partisan


Precisava do escuro
Para seus olhos deflagrarem um brilho rubro
Sob uma fonte amarelada e viva.

Inquieta!

Nove dias sob o fogo
Ao que o coração clama
Enquanto amanhece
Tal quando adormece.

À tarde.

Enquanto o sono teima
Rasgando – se em tiras pecaminosas
Um tiro impiedoso na sua face
O cansaço salta à cama
Os dedos suados que me toca os ombros.

A violência!

As palavras benditas
Artefato à beira do colapso
Como quem precisa novamente
De uma droga inocente
Casta
De querer e abdução
Pronta para trair o meu não.

Hoje.

Não terei que inventar desculpas
Sei o que tenho nas mãos
O que cabe em meus braços
A luta foi enclausurada.

Somente amanhã direi palavras estéreis!

Esconderei – lhe em suas trincheiras.

2 Acenderam os faróis :

Luciano Fraga disse...

Mister,ainda que não seja noite, os faróis continum acesos, isso é bom para a obscuridade de todas as trincheiras...Abraço.

Luciano Fraga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.