25 de ago. de 2010

Acenda os Faróis II


Nem dias estranhos em Novembro

onde o céu oscila sua forma

Como eu. Se fosse me queimar!

No escuro para não sentir medo.

Não sou da luz

rejeito a escuridão 

Me entrefaço em lantejoulas  descoradas

de brilho repetido e inconstante no alto de seu colarinho.

Encarnado num esmalte velho.

O luar que se faz ainda maior sob as águas

dançando embriagado. 

Tímido dos isqueiros.

Revoltado pelas sombras

um pedido em alta voz

para me tirar do escuro

sem que fique pelo claro.

Sem que eu pareça a cor do comum.

Mas que eu tenha cor.


1 Acenderam os faróis :

Luciano Fraga disse...

Caro Mister,é saída do organico e irracional caminho trivial,abraço.