9 de abr. de 2010

Nights at garbage can


Eu não sou insosso

nem desperto apetites!

Nem acordado presto atenção nos sonos.
Não serei pra sempre
nem sempre serei!

O gosto.


Peço que aguente os meus gritos
teus ouvidos virgens
de uma alergia na face agoniada.
Olhos que dizem verdades.

Fiquei perdido num fundo.

Quando fechar os olhos
desligará o apreço que lhe devotei
engolirá sua saliva espessa
arrependerá de ter se arrependido.

Não será tarde.

Um novo dia nasce enquanto se quer
ninguém nunca quer!

Nem os mundos de uma noite qualquer
envelhecidos como bebidas caras
capazes de se entorpecer
fartos de “consigo mesmos”
se levarão dos tempos.

Nos tempos!


Eu não verei suas cores.

Nem levantarei seu vestido.

Nem terei coragem de “ter – te”.

Nem acordarei com sede!


0 Acenderam os faróis :