Purifica - me
Meu coração arbitrário
Involuntário
Tende sempre à teimosia
Aquela luz de suas palavras confusas
Um sorriso.
Um rosto que me engana
Me mutila a honestidade
De negar – me o seu pedido
De querer – te pelas unhas
Rasgar – te em minha condenação
Pelo volume mutante que não controlo.
Quando o sangue queima
E você vai embora...
bate a porta e eu não sou mais
À noite, antes do sono
Quando o frio não respeita credo, pedidos ou vontades...
Para me separar de sua carne macia
A delação apresentada por qualquer tempo
Para purgar a pura pabulagem pútrida!
Não sei se devo arrepender – me
O amor pode ser relapso ou traiçoeiro
Se posso, amar – te – ei.
Amanhã a ela terei desculpas prontas.
Mas...
E quanto a isso?
Meus dias que não demoram.
Relegarei por todo o sempre
Um amor ou outro
As marcas que deixei em você...
...e em mim!
Minha espera se contenta
Tenho seus risos guardados nos sóis!
6 Acenderam os faróis :
Ah o amor...
Qual o sentido da vida se não morrermos por ele?
=*
arrependimento é para os que não são poetas.
Aii, que coisa linda! Eu entendi dessa vez (eu acho) e achei muito bom, mesmo! ;**
Meninas meninas!
Qual seria mesmo o sentido do arrependimento bem entendido?
Abraço forte!
"Minha espera se contenta":
plácida forma de amar.
Um abraço,
Doce de Lira
Caro mister,"quando o cigarro irritar a garganta e a bebida os lábios queimar,quando a rua, a sala e a porta não mais falem de ir ou chegar, quando não houver poesia na triste canção de uma mesa de bar..." Até quando esperar? Abraço.
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