Come to bed!

Eu certamente não importaria de estar a lado dela, não sentiria medo ou receio, ficaria um tanto mais paralisado por certo.

Ouvi dizer que teria trocado o número do celular.

Ontem a luz parecia não ter força para iluminar, algumas vezes repreendi em vão a sensação desagradável de querer e não poder. Holly Shit! Todo um trabalho que ficou quase perdido, lá fora aquele frio que não se acredita, aqui dentro bocejos, desejos de boa noite e uma conversa interminável, um abstrato conhecido por desejo ou tesão já nõ existia mais, o tom das palavras cada vez mais baixo, e um estalo explodia mansamente após cada sussurro, os cigarros acabaram mas a vontade permanece, tem alguém vibrando por isso. Entre bocejos idas ao banheiro e cozinha, sempre uma dúvida incapaz de desaparecer.

Quando então dependurado e gotejando um clamor de piedade, e repugnante pelos sentidos dotados do ócio teimoso e das mandíbulas que nãose encontram e dos olhos que não se abrem.

Enquanto me visto de honestidade e palavras que depois irão me decaptar, martirizo numa alegria que nasce na barriga, e suas próprias razões de furor, a uma indagação: Por que nunca me espera? Por que some diante de meu paladar? Vou roubar - te o amor, vou misturar - me na tua simplicidade, lhe arrancarei cada temor, iremos nos consumir, beberemos a luz, estaremos e seremos à luz.

Por hora nada mais interessa e nem fará falta.

"I don't like this games honey, you starting to scare me, please come to bed!"