27 de jun. de 2010

Um Instante pelo Café!

Quem acredita em homens mortos?

Quando nenhum morto pode testemunhar...

...sua própria sentença de morte.


Não é olhar no escuro.

Do escuro se forram as noites

Agridoce e difusa!

Insossa e maligna.

 

Não acenarei para o longe

Espero o aperto de mão

Ao menos sua sensibilidade.

 

Todas as vendinhas fechadas

Nenhum copo de cachaça me esquenta a goela!

 

Só lamúrias e tristeza

Reservada aos crentes.

 

Extinto ficou – se no mundo!

(...) Imundo!

 

Lavado entre vermes e terra viva

A certeza carnal que não volta!









                             

 Parte do texto usado no curta de minha autoria, "Um instante pelo Café", adaptação da obra de Manuel Bandeira, "Um momento no Café".

2 Acenderam os faróis :

Ana Luiza disse...

Eu queria entender o que vc quer dizer com seus textos, queria mesmo!

Luciano Fraga disse...

Caro Mister,um belíssimo texto adaptado do M. Bandeira, aguardamos esse curta, deverá ser mesmo embaixo d'água...Abraço.